Custos com internações sobem 23,8% e operadoras de planos de saúde buscam soluções
Fonte: MaxpressNet
Cada internação hospitalar de beneficiário de planos coletivos custou cerca de R$ 6,7 mil em 2013, contra um gasto médio de R$ 5,5 mil no ano anterior.
O sinal de alerta está cada vez mais forte na área da saúde. No último dia 8 de setembro, o Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) divulgou o resultado de uma pesquisa acerca das operadoras de plano de saúde: cada internação hospitalar de beneficiário de plano coletivo empresarial ou por adesão teve um custo médio de R$ 6,7 mil em despesas assistenciais para essas companhias. Em suma, um aumento de 23,1% em relação a 2012, cujo gasto girou em torno de R$ 5,5 mil.
Já em relação aos planos individuais, o custo médio de uma internação em 2013 é significativamente maior, de R$ 7 mil – um incremento de 30,8% comparado ao ano anterior. Se forem somados tanto beneficiários de planos coletivos como individuais, o aumento é de 23,8%.
Esses aumentos acima da inflação, que ocorreram em 2013, não são uma exceção. Infelizmente, o crescimento dos custos acima da inflação é a regra na medicina.
Segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), 48 milhões de pessoas têm cobertura de um plano de saúde suplementar privado no Brasil – dos quais 63% (cerca de 30 milhões) são atendidas por planos coletivos empresariais, que compõem o pacote de benefícios oferecidos aos colaboradores, tornando as empresas as maiores financiadoras do sistema privado. Diante desses números, o peso da saúde sobre a folha de pagamento das empresas saltou, em duas décadas, de 4% para cerca de 11%.
“O mercado precisa ficar atento a estes números e procurar alternativas”, aponta Fábio de Souza Abreu, diretor executivo e sócio-fundador da AxisMed, maior empresa de Gestão de Saúde Populacional (GSP) do país, integrante do Grupo Telefônica. “Investir em prevenção e tecnologia é algo primordial no século 21. Quem não o fizer corre o risco de comprometer a saúde financeira de sua empresa”, complementa.
“Grandes empresas e operadoras de plano de saúde como Natura, Whirlpool, CSN, AMBEV, Santander, Bradesco Saúde e Sul América investem em programas de gestão de saúde, pois sabem que o investimento é vantajoso tanto para o colaborador/beneficiário como para as próprias corporações”, afirma Abreu. “A nossa experiência mostra excelentes resultados. Em um grupo de mais de 200 pacientes acompanhados durante seis meses, a média de internações cai três vezes, em média”, revela.
A AxisMed, que já monitorou de mais 200 mil vidas, nasceu em 2002 para contornar situações como esta que o mercado de operadoras de planos de saúde está enfrentando. Após um ano de estudos de mercado e desenvolvimento dos seus serviços, a companhia trouxe ao Brasil técnicas e conceitos pioneiros de Gestão de Saúde Populacional (GSP), com a meta de reduzir internações e ajudar os gestores de saúde a obter economia de custos de até 40%. “As reinternações hospitalares podem diminuir em até 25% se os pacientes receberem acompanhamento e orientação”, conta Abreu.